quinta-feira, 5 de junho de 2008

Métodos Marckosianos de Ver a Vida (1)

Algumas pessoas costumam me chamar de grosso, chato ou até de estúpido. Muitos falam pelas minhas costas e a grande maioria, ainda bem, pela minha frente. Acho que essa avaliação alheia parte de algumas atitudes que eu costumo tomar na escola, no shopping, no meio da rua ou até mesmo dentro de casa. Minha mãe, por exemplo, vive dizendo que vai ser difícil eu arrumar uma mulher que me agüente – e que eu não enjoe...

Meus verdadeiros amigos, como Dave falou uma vez, só são meus verdadeiros amigos porque conseguiram a proeza de me agüentar, de ouvir tanta bobagem, de ver tanta cara amarrada e mesmo assim continuaram firmes e fortes esperando a deixa pra me fazer esboçar um sorriso que valesse a pena. Agradeço a Deus de tê-los por perto.

Existem também os colegas, que esperam ser um dia – quem sabe – meus verdadeiros amigos. Mas eles esquecem de um detalhe: estar comigo aonde quer que eu vá e não se importar com a minha vida. Reparou como eu sou chato?! Eu quero todo mundo por perto, mas não quero ninguém tão perto assim...

Aí você me pergunta: e suas relações romântico-amorosas?! E eu te respondo, pequeno Jedi: nunca existiram!! E se existiram, foi por pouco menos de um mês, com uma garota que jurou me amar, mas que no final acabou indo embora!! Como os seres Marckosianos sofrem...

Eu tenho a incrível capacidade de enxergar o aparente brilho perdido das pessoas. Tenho medo de que isso não tenha cura e que as profecias de minha mãezinha se concretizem. Que menina vai querer namorar um cara tão complicado quanto uma função trigonométrica do professor Paulo Abreu?! Muitas... O problema vai ser esse carinha complicado não complicar tudo e não fazer com que elas enxerguem essa complicação. Confuso, não?!

Acho que tenho sangue alemão, como falou meu professor de Geografia, Martônio. Ele disse que um alemão não tem aquela receptividade de um brasileiro, quando alguém chega a sua casa tamanha 9 horas da noite. Tem que ter hora marcada. E de hora marcada – não nesse sentido – disso eu não abro mão!!

Mas existe aquilo que eu chamo de “Métodos Marckosianos de Ver a Vida”. Qualquer semelhança com as “Leis de Murph” não é mera coincidência. Veja como é simples encarar sua vidinha de acordo com a visão de um Marckosiano:

Marckosiano: s.m. Indivíduo super complicado, que sonha com um futuro perfeito, mas que não vive em um presente tão perfeito assim. Adora estar ao lado de alguém, desde que não por muito tempo. Tem poucos amigos, que admira como se fossem irmãos. Mais de sua personalidade nas próximas postagens...

[CONTINUA...]

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3 comentários:

  1. uau! xD

    prefiro não comentar, mas...
    concordo contigo...

    principalmente na parte complicada xD

    enfim...
    te aguentar é fácil...
    talvez pq eu te ame...
    e esse amor é maior que qualquer intriga ;P
    sei lá...
    só sei que tu és uma ótima companhia e um grande amigo...
    não por todas as tuas qualidades...
    as qualidades ajudam, os defeitos complementam...
    mas...
    a verdade, é que eu gosto de ti, pq tu és tu! xD
    esse 'homi' único que me encanta a cada momento =)

    Bjs, coisa chata!

    aqnfd

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  2. Eu também sou chatíssimo, Marcos.
    Puta cara chato.
    Sem falar que sou um pouco instável também. Tenho umas oscilações de humor assustadoras. XD
    Mas a parte boa é que essa "personalidade difícil" funciona como um crivo. Uma espécie de teoria darwinista modificada. Só se aproxima de vc quem realmente se interessa e gosta de vc.
    Texto muito bem escrito e sincero.
    Bjão pra tu.

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  3. Sei que as vezes uma pessoa parece ser totalmente aberta a um/uma amizade/romance, mas deve ter as suas particularidades que muitos não vão aprovar, e assim, cada um vira, de alguma forma, única. É preciso, antes de tudo, ver o nível de "coisas em comum". Ele vai dizer muita coisa, mas também não é garantia.

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