sábado, 18 de outubro de 2008

Rascunhos de Outubro

Tô começando a prometer uma porrada de textos para esse blog, quem me acompanha sabe disso… Lembro que prometi compartilhar músicas em MP3 com vocês, lá na primeira postagem, e até hoje nada. Lembro-me que os “Métodos Marckosianos de ver a vida” deveriam ter uma continuação e até hoje “necas de pitibiriba”. Acredito também que, nesse mês mesmo, eu soltei ao vento que iria escrever um texto em homenagem a uma “grande amiga minha” e até hoje não cumpri com a proposta…

Tô parecendo político. E o pior é que eu tenho que cumprir com tudo isso até 17 de Dezembro, quando este site completa 1 ano. E faço mais promessas: mudar o template, fontes, cores e uma nova porrada de coisas que só pessoas perfeccionistas tendem a fazer.

Pensei em escrever todos os textos prometidos em um só, no caso, nesse aqui. Mas acabei de pensar melhor e resolvi desistir. Desistir mesmo. Nem sei o porquê dessa desistência, mas deve ser porque eu já insisti demais outrora em coisas que seria muito mais prudente desistir.

Tem tanta coisa acontecendo, tanto príncipe por aí querendo ser mais temido que amado, tanta menina querendo ser menino, achando que Deus fez Adão e Ivo e esquecendo (ou enaltecendo, sei lá) o poder da Eva. Tanta gente se achando a última bolacha do pacote só porque tem um namorado a tiracolo. Tanto namorado a tiracolo tirando a vida de quem poderia ter namorado com outra pessoa. Destino? Talvez!! Afinal, é tanta coisa acontecendo que nem eu mesmo entendi o que escrevi nesse último parágrafo.

Às vezes pareço com Machado de Assis. Converso comigo mesmo no texto e os leitores ficam boquiabertos jurando que eu tô falando com eles. Se eu fosse escrever um livro ele estaria lotado de capítulos curtos, porque penso nos outros, e confesso: eu mesmo odeio ler um capítulo que dura o livro todinho. Por falar em leitura… Ando lendo um belo livro chamado “A Sombra do Vento”. Recomendo!!

O incrível é que eu consegui mudar de assunto umas três vezes e você nem percebeu. Ou melhor, percebeu sim. Só que está fascinado com tamanha capacidade e perspicácia de um menino de 16 anos que escreve super bem e que não precisa de revisor de texto do Word (e que anda escrevendo em um tal Windows Live Writer, que nem com dicionário instalado vem), para perceber isso.

Soberba?! Que nada. Só um pingo de revolta com o mundo. Coisas de adolescente. Você se sente solitário, idealiza alguém perfeito, esse alguém te dá um “pedala” bonito, e você sorri. Foi exatamente o que aconteceu comigo nessa semana. Detalhe: eu só sorri porque outras pessoas me ajudaram a sorrir. A elas, o meu muito obrigado, e aos vencedores, as batatas…

segunda-feira, 6 de outubro de 2008

Poeta do Vento

Não sei se o que faço é certo
Nem sei se é certo o que faço
Sigo meu passo
Passo meu rumo
Rumo ao escuro
Descuido destino

Esqueço do tempo, tempo de ouro
Desejo um beijo, um riso, um choro
Confundo emoções, me brilha o lamento
Sem sentimento, sou mais um sem você

Sou o poeta do vento
A base do Sol
Confesso, ciumento
Sem ter seu amor
Ou o tenho?
O que tenho?

Tomas de mim o meu vento
Me empurre contra a parede
Desgaste meu fôlego
Respire um momento
Mas acredite no que digo:
Sou o poeta do vento!!

Marcos Lima

sexta-feira, 3 de outubro de 2008

The Magic Moments

Eu nem sei se eles existem de verdade. Só parei pra pensar neles depois que uma grande amiga os citou em uma aula de Literatura… Os momentos mágicos existem de verdade ou é coisa de filme de fantasia da Disney?!

Seria interessante se pensássemos que esses momentos existem, só a título de curiosidade. Seria bom entender que só existe felicidade se existir um momento único, algo proveitoso e, ao mesmo tempo, intrigante, difícil de ser compreendido. Tentemos, então.

Um momento mágico pode ser a chuva que cai e que junto leva uma lágrima que rola em seu rosto. Pode ser o primeiro beijo, a primeira namorada, o primeiro emprego… Mas nunca pode ser o primeiro tombo, a primeira bebedeira e muito menos a primeira decepção.

Para viver um momento perfeito, com fadinhas e suas varinhas de condão, é necessário parcimônia, cautela e um quê de sorte, pois nem sempre a pessoa ao lado acredita em magia harry potteriana… Eu mesmo não acredito!

Os meus momentos felizes, porém, foram, se eu parar pra pensar, momentos mágicos. Eu estava com quem eu queria, na hora em que eu queria e do jeito que eu queria. Não importa o que o cara ao lado acha, o importante é você. Afinal, a felicidade momentânea é sua ou dele?!

Portanto, filhinhos, vivam cada momento como se ele fosse mágico. Façam de você e da pessoa ao lado, parte dessa magia. E algumas vezes, só pra variar, desacreditem em tudo. E voltem a acreditar quando houver motivos suficientes para se viver e obter a tão sonhada felicidade.

Em relação à grande amiga… Em uma outra postagem eu falo um pouco do muito que ela tem em seu interior. E isso não se resume somente à sua anatomia!!